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SÃO JOSÉ DO INHACORÁ
São José do Inhacorá
Gruta Nossa Senhora de Lourdes
Conheça a Gruta Nossa Senhora de Lourdes em São José do Inhacorá
Saindo da cidade de São José do Inhacorá em direção ao CTG, percorri cerca de 2,5 km por estrada de chão. Em parte bem estreita e com uma descida voltuosa e muito íncreme. Logo após a descida, já cheguei à Gruta Nossa Senhora de Lourdes, que fica na localidade de Linha Ilha. Uma bela construção, projetada pela natureza e retocada pelo homem fica bem ao lado da estrada, encrustada em um paredão de rocha, rodeada pela mata. O lugar é bem cuidado e quem chega, é lembrado pelas plaquinhas espalhadas, da importância de cuidar da natureza.
Além da magnitude da gruta, da rocha que a forma e das imagens que ali estão, o que ais chama atenção e desperta a curiosidade dos visitantes é a água que sai da pedra. Ela nunca termina. No inverno, quando chove bastante, a água corre com um volume maior. No verão, em épocas de menos chuva, a água diminui ,mas nunca secou completamente. O mais incrível é que além da gruta há lavoura. Somente algumas árvores estão em cima da rocha, e uma nascente é muito improvável que tenha ali.
Um pouco da história da gruta
Inaugurada em 22 de junho de 1958, a gruta foi descoberta por Frederico Graeff. A família, que foi uma das primeiras moradoras das redondezas, abriu uma picada em meio ao mato. Pai e filho notavam, todo domingo quando passavam por ali, em direção a igreja, que havia um lugar que estava sempre molhado. O senhor Graeff, após voltar da missa em um domingo, viu uma quati naquele lugar. Foi ate lá e viu que havia um pequeno poço com água. A abertura da laje não era muito grande, e com a escuridão, não era possível ver o que mais havia lá dentro. Graeff contou isso ao frei Florino Ferhaguen, que também foi ver o lugar.
A laje aparecia um pouco, mas a terra na frente escondia grande parte. Abriram uma pequena abertura por onde logo escorreu a água. Começar a limpar e viram que saia água da pedra. Depois da descoberta, foi solicitado à prefeitura de Três de Maio uma escavadeira para fazer a limpeza da parede de pedras. A terra foi empurrada, e a gruta apareceu.
Com essa descoberta, o frei Florino e o seu ajudante Alberto Froelich foram investigar com os diretores da ordem de São Franciscanos, para ver o que poderia ser feito nesse local. Com isso vieram mais pessoas, inclusive um bispo, visitar o lugar e decidiram construir algo para torná-lo conhecido, pois se tratava de algo diferente e bonito.
Com o achado, os moradores se colocaram a disposição para ajudar no que fosse preciso. O terreno foi doado pelo proprietário da terra, o senhor José Manoel Thomas. O chefe da obra foi Fredolino João Martini e Frederico Graeff entrou com o material: tijolos, areia, cimento. E assim começou o trabalho.
Com a construção pronta iniciou-se a busca por imagens. O Frei Victor Malmann, que era o vocacionado naquela época, buscou informações e trouxe as imagens. As imagens que hoje estão na gruta são as originais.
A gruta tornou-se um local de reunião dos moradores. Reuniam-se mais de cem pessoas, geralmente nos meses de maio e outubro. Naquela época haviam muitos moradores na região. Todos participavam, todas as noites, nesses meses, da reza. No mês de maio, durante a época da colheita de soja, o senhor José Thomas era o encarregado e “puxar” a reza. Ele tinha uma das únicas trilhadeiras nas redondezas. Poderia estar trilhando soja no vizinho mais distante, parava o serviço e ia até a gruta. Os filhos levavam o livrinho e o terço para ele. Depois da reza, voltava ao serviço novamente. E assim acontecia todas as noites, durante todo o mês, em maio e outubro. Com chuva ou sem chuva, os moradores estavam lá.
Quando chovia muito, a reza era feita na casa mais próxima. Mas não falhava. Participavam muitos jovens, pois as famílias tinha de 7, 8 ou mais filhos.
Anualmente a missa de aniversário da gruta era feita no local, e a festa era na casa da família Graeff. Essa tradição durou mais de 12 anos.
O nome “Gruta Nossa Senhora de Lourdes
Segundo relato de um morador, filho o descobridor da gruta, o frei atuante na época sempre falava da história de Nossa Senhora de Lourdes de Portugal, e da menina Bernardete. Conta a história que a Nossa Senhora de Lourdes surgiu para a Bernardete, uma menina que estava juntando gravetos.
Pesquisando sobre a história, descobri que as aparições de Nossa Senhora de Lourdes começaram no ano de 1858 em Lourdes, uma pequena cidade localizada no sudoeste da França, quando Bernadette Soubirous, uma camponesa com 14 anos, afirmou ter visto uma "dama" na gruta de Massabielle, cerca de uma milha da cidade, enquanto ela estava recolhendo lenha com a irmã e um amigo. A "dama" também apareceu em outras ocasiões para Bernadette até os seus dezessete anos. Sua família era muito pobre. Esta jovem sofria de asma e tinha tendência à tuberculose. Foi uma moça quase sempre doente. Naquela gruta também há uma fonte de água corrente, que nunca seca. Pela semelhança da água e pelas paredes da gruta, foi optado pela colocação da imagem da Nossa Senhora, da menina Bernardete e chamá-la de gruta Nossa Senhora de Lourdes.
Pesquisa e fotografias: Vanderlei Holz Lermen
Fonte: Entrevista com Gerônimo Graeff, morador da localidade de Linha Ilha, filho do descobridor da gruta.
Saindo da cidade de São José do Inhacorá em direção ao CTG, percorri cerca de 2,5 km por estrada de chão. Em parte bem estreita e com uma descida voltuosa e muito íncreme. Logo após a descida, já cheguei à Gruta Nossa Senhora de Lourdes, que fica na localidade de Linha Ilha. Uma bela construção, projetada pela natureza e retocada pelo homem fica bem ao lado da estrada, encrustada em um paredão de rocha, rodeada pela mata. O lugar é bem cuidado e quem chega, é lembrado pelas plaquinhas espalhadas, da importância de cuidar da natureza.
Além da magnitude da gruta, da rocha que a forma e das imagens que ali estão, o que ais chama atenção e desperta a curiosidade dos visitantes é a água que sai da pedra. Ela nunca termina. No inverno, quando chove bastante, a água corre com um volume maior. No verão, em épocas de menos chuva, a água diminui ,mas nunca secou completamente. O mais incrível é que além da gruta há lavoura. Somente algumas árvores estão em cima da rocha, e uma nascente é muito improvável que tenha ali.
Um pouco da história da gruta
Inaugurada em 22 de junho de 1958, a gruta foi descoberta por Frederico Graeff. A família, que foi uma das primeiras moradoras das redondezas, abriu uma picada em meio ao mato. Pai e filho notavam, todo domingo quando passavam por ali, em direção a igreja, que havia um lugar que estava sempre molhado. O senhor Graeff, após voltar da missa em um domingo, viu uma quati naquele lugar. Foi ate lá e viu que havia um pequeno poço com água. A abertura da laje não era muito grande, e com a escuridão, não era possível ver o que mais havia lá dentro. Graeff contou isso ao frei Florino Ferhaguen, que também foi ver o lugar.
A laje aparecia um pouco, mas a terra na frente escondia grande parte. Abriram uma pequena abertura por onde logo escorreu a água. Começar a limpar e viram que saia água da pedra. Depois da descoberta, foi solicitado à prefeitura de Três de Maio uma escavadeira para fazer a limpeza da parede de pedras. A terra foi empurrada, e a gruta apareceu.
Com essa descoberta, o frei Florino e o seu ajudante Alberto Froelich foram investigar com os diretores da ordem de São Franciscanos, para ver o que poderia ser feito nesse local. Com isso vieram mais pessoas, inclusive um bispo, visitar o lugar e decidiram construir algo para torná-lo conhecido, pois se tratava de algo diferente e bonito.
Com o achado, os moradores se colocaram a disposição para ajudar no que fosse preciso. O terreno foi doado pelo proprietário da terra, o senhor José Manoel Thomas. O chefe da obra foi Fredolino João Martini e Frederico Graeff entrou com o material: tijolos, areia, cimento. E assim começou o trabalho.
Com a construção pronta iniciou-se a busca por imagens. O Frei Victor Malmann, que era o vocacionado naquela época, buscou informações e trouxe as imagens. As imagens que hoje estão na gruta são as originais.
A gruta tornou-se um local de reunião dos moradores. Reuniam-se mais de cem pessoas, geralmente nos meses de maio e outubro. Naquela época haviam muitos moradores na região. Todos participavam, todas as noites, nesses meses, da reza. No mês de maio, durante a época da colheita de soja, o senhor José Thomas era o encarregado e “puxar” a reza. Ele tinha uma das únicas trilhadeiras nas redondezas. Poderia estar trilhando soja no vizinho mais distante, parava o serviço e ia até a gruta. Os filhos levavam o livrinho e o terço para ele. Depois da reza, voltava ao serviço novamente. E assim acontecia todas as noites, durante todo o mês, em maio e outubro. Com chuva ou sem chuva, os moradores estavam lá.
Quando chovia muito, a reza era feita na casa mais próxima. Mas não falhava. Participavam muitos jovens, pois as famílias tinha de 7, 8 ou mais filhos.
Anualmente a missa de aniversário da gruta era feita no local, e a festa era na casa da família Graeff. Essa tradição durou mais de 12 anos.
O nome “Gruta Nossa Senhora de Lourdes
Segundo relato de um morador, filho o descobridor da gruta, o frei atuante na época sempre falava da história de Nossa Senhora de Lourdes de Portugal, e da menina Bernardete. Conta a história que a Nossa Senhora de Lourdes surgiu para a Bernardete, uma menina que estava juntando gravetos.
Pesquisando sobre a história, descobri que as aparições de Nossa Senhora de Lourdes começaram no ano de 1858 em Lourdes, uma pequena cidade localizada no sudoeste da França, quando Bernadette Soubirous, uma camponesa com 14 anos, afirmou ter visto uma "dama" na gruta de Massabielle, cerca de uma milha da cidade, enquanto ela estava recolhendo lenha com a irmã e um amigo. A "dama" também apareceu em outras ocasiões para Bernadette até os seus dezessete anos. Sua família era muito pobre. Esta jovem sofria de asma e tinha tendência à tuberculose. Foi uma moça quase sempre doente. Naquela gruta também há uma fonte de água corrente, que nunca seca. Pela semelhança da água e pelas paredes da gruta, foi optado pela colocação da imagem da Nossa Senhora, da menina Bernardete e chamá-la de gruta Nossa Senhora de Lourdes.
Pesquisa e fotografias: Vanderlei Holz Lermen
Fonte: Entrevista com Gerônimo Graeff, morador da localidade de Linha Ilha, filho do descobridor da gruta.
CTG Recanto da Tradição
Em São José do Inhacorá encontramos um dos CTGs mais bonitos da região. Localizado em Linha Floresta, a menos de 1 km da cidade, o CTG Recanto da Tradição foi construído em meados de 2012. Tem em sua arquitetura rústica, detalhes que chamam a atenção, tanto na parte externa como interna.
Conheça um pouco da história do CTG
Em meados de 2010 um grupo de amantes do tradicionalismo gaúcho começaram seus primeiros movimentos para a fundação de um Centro de Tradições Gaúchas (CTG) no município. A união, o desejo e uma base forte, sustentada pelos pilares da Administração Municipal e tradicionalistas inhacorenses, deram origem ao CTG Recanto da Tradição.
No dia 14 de junho de 2012 foi oficializada a filiação do CTG Recanto da Tradição junto ao MTG e a 20ª RT (Região Tradicionalista) contando com 90 sócios fundadores e tendo como primeiro patrão José Renato Hofmann.
Conheça um pouco da história do CTG
Em meados de 2010 um grupo de amantes do tradicionalismo gaúcho começaram seus primeiros movimentos para a fundação de um Centro de Tradições Gaúchas (CTG) no município. A união, o desejo e uma base forte, sustentada pelos pilares da Administração Municipal e tradicionalistas inhacorenses, deram origem ao CTG Recanto da Tradição.
No dia 14 de junho de 2012 foi oficializada a filiação do CTG Recanto da Tradição junto ao MTG e a 20ª RT (Região Tradicionalista) contando com 90 sócios fundadores e tendo como primeiro patrão José Renato Hofmann.
Antiquario São José
Um dos locais que vale a pena visitar é o Antiquario São José, que fica na Avenida Princpal, em um salão histórico, no Antiquário você encontra moveis rusticos feitos artesanalmente em madeira de demolição, e peças antigas e raras para decoração.
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